Dizem que a barbárie é o ponto extremo ao qual um relacionamento pode chegar. O ano de 2012 provou a veracidade desse conceito. Sempre achei que esse papo de adolescentes e seus hormônios fosse besteira... nunca imaginaria que sob certa pressão pessoas completamente sãs conseguissem chegar aonde chegaram.
Se vocês não estão entendendo nada deixem-me explicar. Bem raça, como já disse no post anterior, estou no terceirão e estudo num dos colégios mais tradicionais do meu estado. Isso pode não parecer nada porque todo mundo deveria estar preocupado com o vestibular ou pelo menos em acabar o ensino médio e essa época de colégio com excelência. Mas na boa, desde quando seres humanos seguem o mesmo padrões por muito tempo?
Sou integrante de uma das salas mais aplicadas, brilhantes, íntegras e responsáveis da história do meu colégio. Somos elogiados pelos professores e obtivemos muito sucesso nos simulados e provas. Todos temos histórias diferentes, viemos de colégios diferentes e gostamos de coisas totalmente diferentes.
A formação de grupinhos era inevitável. O eixo iTalk no canto direito da sala, o "fundão" do lado esquerdo, o pessoal mais teatral, musical e intelectual na frente à direita e no meio e no lado esquerdo está a parte mais mesclada de todas.
Dia após dia nós forjamos os caráteres uns dos outros e conseguimos adquirir uma identidade que aparentemente não tínhamos. Éramos a sala nerd, excluída e que era muitas vezes menosprezada pelo fato de nós não pertencermos ao topo da cadeia alimentar no colégio. Bem, nós não mudamos muito... mas pelo menos somos autenticos. Fomos errados e laranjões muitas vezes, fomos vencedores em muitas dessas vezes e nunca deixamos de dar um abraço ou levantar o punho a quem merecia. A trasparencia foi algo conquistado de manhã de formação em manhã de formação, de aulão em aulão, de votação em votação e de briga em briga.
A Terceiro Bárbaros foi uma turma que causou muitas polemicas no decorrer do ano. Olha, sou um dos responsáveis por isso sim. Sou um desses que segue a filosofia de Nélson Rodrigues e que gosta da sinceridade e que detesta esse teatrinho do qual todas as sala parecem participar. Estamos em pleno ano de vestibular e em nosso último ano no colégio! Devemos viver isso da maneira mais intensa possível! As pessoas chamaram minha sala de babacões e chegaram a me ameaçar... afinal, quem não sabe dialogar parte pra agressão. Salvos muitos integrantes das demais salas, alguns representantes apelaram na hora de demonstrar sua emoção nas olimpiadas oque graças à Deus não acarretou em algo pior.
Esse post ja ta ficando grande demais... então vou continuar em outros.
Sunday, 2 December 2012
Saturday, 3 November 2012
Zany Boy Is BACK BABY!!!
Salve salve simpatia! Quem vos fala é o narrador personagem que caminha sobre pisantes azuis.
Agora saindo desse blablabla que mais parece coisa dos anos 60, vamo falar a real. Caraca, faz muito tempo que eu não escrevo aqui! Minha ultimas visualizações foram de uns russos há duas semanas e sinto que as spiderwebs tão empesteando esse lugar.
Desculpem-me pessoal, mas é que com o ritmo do vestibular e essa chegada corrida ao Brasil tem sido difícil arranjar tempo pra escrever aqui. Não me faltam assuntos e desaventuras pra falar, o problema é achar motivação depois de muito tempo de estudo. O máximo que eu tenho feito, de fato, são desenhos em capas de cadernos dos meus amigos... que podem não ser os melhores, mas com certeza estão me ajudando muito a exercitar brainstorms.
Não quero me gabar e tals... mas eles tem feito tanto sucesso que tem até fila de espera. Tudo bem que eu sou preguiçoso e nem sempre levo minhas sharpies pra aula. Mesmo assim, não dá pra ficar perdendo aulas importantes diretassso só pra desenvolver um pouco mais os meus rabiscos.
Falando em sharpies, faz mais ou menos que descobri essas canetas permanentes de ponta fina e confesso, elas são tudo que um cartoonista precisa. mesmo que voce não desenhe muito bem, essa caneta te da a liberdade de desenhar onde quiser saca? Esses dias mesmo fui na casa do meu amigo Paulo (aka Franklin a tartaruga) e desenhei no azulejo do hall de entrada. Depois de umas duas semanas apareci na casa dele de novo e o desenho ainda tava lá.
Essa maravilha é tão irada que voce consegue escrever em carros, paredes e praticamente toda superfície lisa (menos borracha... confiem, ja tentei). Andei pesquisando por aí e tem muita gente com uns padrões irados em quase qualquer coisa... tipo uma bmw. Coisinha que qualquer um tem numa garagem né?
Mas eu vou parar de enrolar, pra quem não sabe eu resolvi entrar na concorrência pra uma vaga em design na UFSC e design gráfico na UDESC. Eu sei que não entendo nada dos softwares que os designers usam e vou malhar muito pra aprender a usa-los. Mas diferentemente dos outros que tão tentando cursar pra entrar no mercado na área publicidade, eu curto muito a área da animação e como estou na terra do Zé Dassilva (o cara que bola e produz as animações da globo como as do JN), quem sabe eu não me dou bem?
Criatividade não é uma coisa que me falte. As universidades são boas, o campo é aberto e a minha imaginação é fértil, tanto que as vezes meus pais me classificam como portador da síndrome do Peter Pan. Por favor minha gente, não pensem que eu sou um daqueles que não cresce e mora no porão dos pais até os 40. NADA A VER COM A VIDA!!! Mas é que eu não me desvinculo dos cartoons e constantemente me expresso através deles.
Bem, acho que deu por hoje... ou pelo menos por esse post. Um beijo pra galera!
Agora saindo desse blablabla que mais parece coisa dos anos 60, vamo falar a real. Caraca, faz muito tempo que eu não escrevo aqui! Minha ultimas visualizações foram de uns russos há duas semanas e sinto que as spiderwebs tão empesteando esse lugar.
Desculpem-me pessoal, mas é que com o ritmo do vestibular e essa chegada corrida ao Brasil tem sido difícil arranjar tempo pra escrever aqui. Não me faltam assuntos e desaventuras pra falar, o problema é achar motivação depois de muito tempo de estudo. O máximo que eu tenho feito, de fato, são desenhos em capas de cadernos dos meus amigos... que podem não ser os melhores, mas com certeza estão me ajudando muito a exercitar brainstorms.
Não quero me gabar e tals... mas eles tem feito tanto sucesso que tem até fila de espera. Tudo bem que eu sou preguiçoso e nem sempre levo minhas sharpies pra aula. Mesmo assim, não dá pra ficar perdendo aulas importantes diretassso só pra desenvolver um pouco mais os meus rabiscos.
Falando em sharpies, faz mais ou menos que descobri essas canetas permanentes de ponta fina e confesso, elas são tudo que um cartoonista precisa. mesmo que voce não desenhe muito bem, essa caneta te da a liberdade de desenhar onde quiser saca? Esses dias mesmo fui na casa do meu amigo Paulo (aka Franklin a tartaruga) e desenhei no azulejo do hall de entrada. Depois de umas duas semanas apareci na casa dele de novo e o desenho ainda tava lá.
Essa maravilha é tão irada que voce consegue escrever em carros, paredes e praticamente toda superfície lisa (menos borracha... confiem, ja tentei). Andei pesquisando por aí e tem muita gente com uns padrões irados em quase qualquer coisa... tipo uma bmw. Coisinha que qualquer um tem numa garagem né?
Mas eu vou parar de enrolar, pra quem não sabe eu resolvi entrar na concorrência pra uma vaga em design na UFSC e design gráfico na UDESC. Eu sei que não entendo nada dos softwares que os designers usam e vou malhar muito pra aprender a usa-los. Mas diferentemente dos outros que tão tentando cursar pra entrar no mercado na área publicidade, eu curto muito a área da animação e como estou na terra do Zé Dassilva (o cara que bola e produz as animações da globo como as do JN), quem sabe eu não me dou bem?
Criatividade não é uma coisa que me falte. As universidades são boas, o campo é aberto e a minha imaginação é fértil, tanto que as vezes meus pais me classificam como portador da síndrome do Peter Pan. Por favor minha gente, não pensem que eu sou um daqueles que não cresce e mora no porão dos pais até os 40. NADA A VER COM A VIDA!!! Mas é que eu não me desvinculo dos cartoons e constantemente me expresso através deles.
Bem, acho que deu por hoje... ou pelo menos por esse post. Um beijo pra galera!
Saturday, 14 January 2012
Living in a Winter Wonderland
Bem, eu sei que a tirinha que eu postei não tem nada a ver com o mês de novembro... mas é que eu tava afim de colocar aqui já que eu tinha acabado de fazer no rage comics builder.
De qualquer jeito, em novembro, começou à nevar aqui em Dartmouth/Halifax. Pra mim e mais outra cambada de gente, foi o primeiro dia de neve.
Claro, tava frio pra caramba, ventando muito. E quando eu digo ventando muito, é muito mesmo. No dia tava se formando aquilo que os canadenses chamam de wind shield. Pra esclarecer, é como se alguém ficasse jogando gelo na sua cara. A sensação não é muito boa como você pode imaginar...
Todo mundo saiu de casa com casacos pesados, botas/tenis de cano alto e tudo que você possa imaginar como roupa pra dia de frio. Os lockers do colégio estavam cheios, estufados com casacos molhados.
Isso que tem me deixado um pouco estressado aqui no Canada. O fato de você sair de casa com uns 4 quilos de roupa, passar meia hora pra chegar num lugar e depois ter que tirar tudo aquilo e ficar carregando na mão. Na boa, a calefação é uma invenção muito útil. Mas acaba trazendo algumas situações desagradáveis.
Bem, nas salas já dava pra perceber que a neve não iria parar de cair tão cedo. Tava tudo embaçado e os carros estavam soterrados de neve. A minha cara e a do Bruno aparentavam o horror de um Apocalipse de neve. E a gente olhava pra cara dos canadenses e lá estavam eles, bem de boa, aproveitando a aula de matemática no primeiro período e se preparando pra começar à ouvir o Mr. Edwards.
A nossa cara chamou a atenção da raça que senta na janela e eles começaram a perguntar:
- Por um acaso esse é o primeiro dia de neve de vocês?
Quando a gente disse que sim, o assédio começou. Cada um da nossa aula vinha falar com a gente sobre oque fazer com a neve. Desde bonecos de neve à fortes e bancos maciços. Sério, todo mundo queria sugerir alguma coisa pra gente fazer depois da aula.
Passado o alvoroço, a aula começou e tudo caiu no esquecimento. Mas na hora do almoço, teve alguém pra salvar a pátria e tirar fotos com a gente.
Eu, India, Bruno e Reagan |
Sim, estávamos nós bem de boa na mesa da cafeteria quando do nada chegam India e Reagan dizendo pra gente pegar nossos casacos de neve porque como era nosso primeiro dia de neve a gente tinha que registrar de algum jeito.
La fomos nós pra fora do colégio e brincar com a neve que nem crianças brincam com a areia da praia. Confesso que duvidei que neve pudesse ser tão divertida. Porque você pode usar ela como qualquer coisa, qualquer coisa mesmo!
le me, India, Bella e a bola de neve. |
Los brasileños |
Na foto dá até pra ver que a Bella tava tentando fazer uma bola de neve enquanto a gente tirava a foto.
E também dá pra ver como tinha caído neve naquele dia. Sério, essa neve começou à cair às 6 da manhã não parou até o fim do dia. Tava MUITO tenso. Pra ir à academia mesmo, foi tenso. O caminho pro CHP é bem curto, mas no meio a gente acaba passando por um campo gigante, o qual estava coberto por neve. Sorte minha que meus pais insistiram pra que eu comprasse botas pra neve antes que ela começasse à cair. Já o Bruno não teve tanta sorte e acabou molhando tudo da canela pra baixo.
Na real, foi até bom ter que andar na neve. A parada é muito cansativa. Então acabou sendo uma extensão das séries que a gente faz na hora de malhar.
A vinda da neve acabou trazendo a noticia de que outra coisa vinha pra Halifax. Não, não são pinguins ou ursos polares... mas sim, os dias mais curtos! Quando eu cheguei em setembro, escurecia às 7. Agora, em janeiro, tá escurecendo no máximo às 5 e meia. Oque é muito ruim porque não dá aproveitar pra sair durante a semana.
Mas tirando essas complicações todas. Neve é irado, e vê-la cobrindo árvores e casas é uma experiência muito boa e uma visão linda. Na real, na real. Me faz lembrar da música Winter Wonderland. Que por sinal, vale a pena ser ouvida.http://www.youtube.com/watch?v=SHE0Jo82_34&feature=related
Bem, por hoje é só. Três posts no mês já é mais do que Novembro e Dezembro juntos.
Blue step to the right and I'm gone!
St Mary's, St. John's and... "St." Dal's???
Bem, eu não posto fazem 2 meses. Peço desculpas... mas é que a preguiça bate toda vez que eu abro a aba do Zany em "nova postagem".
Bem, devido à adaptação à neve e ao frio do inverno, novembro não foi lá um mês muito agitado por aqui. Não teve nenhum feriado épico tipo o dia de ação de graças ou algum dia irado tipo o dia de Halloween. De qualquer jeito, a nossa coordenadora sempre arranja alguma coisa pra gente fazer.
E adivinhem oque a gente foi fazer?
Se por algum milagre você pensou em visitar as universidades de Halifax, você está correto meu caro amigo(a)! Sim, a gente foi visitar a Dalhousie University, na qual o meu host brother (Shane) estuda, St. Mary's University e o St. John's College. Até pouco tempo atrás eu achava que college e university dava tudo na mesma. Mas aparentemente, college é uma instituição menor, onde você faz cursos para empregos na área de serviços, como mecânica. E University tem o mesmo significado que no Brasil.
Bem, eu não vou dizer que foi a coisa mais legal do mundo. Porque certamente não foi. Mas foi muito bom por causa da experiencia, conhecer uma universidade por dentro, entender porque os caras pagam tão caro pra estudar e perceber que o ensino tem seu valor em cada lugar do mundo.
Pra quem não sabe, as escolas no Canadá em sua grande maioria são públicas. Oque poupa despesas gastas pelos pais por aqui, diferentemente do Brasil. Infelizmente, no Canadá quase todas as universidades são pagas e normalmente não são baratas. Mas aí que tá, aqui no Canadá é possível viver sem um curso superior ou sem um negócio próprio. Já no Brasil, não.
Anyway, acabamos conhecendo partes distintas de cada lugar. O departamento de artes do St. John's (que por sinal aparenta ser um lugar que só apoia artes mesmo), o departamento de física da Dalhousie University e um setor random que mais parecia uma bancada de atendimento ao cliente.
Na minha sincera opinião, a Dalhousie dá de 10x0 em todas as outras. Primeiro porque é a maior universidade da costa leste do Canadá. Segundo porque 20% dos alunos da Dal são exchange students/intercambistas/imigrantes permanentes do Canada. E por ultimo porque tem o incentivo de várias empresas no setor de engenharia que só tende à crescer depois do governo injetar 25 bilhões de dólares na cidade de Halifax, oque vai tb trazer o investimento de empresas nos alunos da Dal.
A apresentação nas universidades acabaram sendo muito boas. A gente teve uma aula de física ao nível universitário na Dalhousie. Sim, eu não entendo como um país tão desenvolvido ainda tá usando Windows Vista...
Acabaram fazendo vários jogos e brincadeiras também, envolvendo curiosidades e a história da DAL.
E depois claro, pra não matar a tradição canadense, fomos todos ver o time da universidade jogar.
O legal foi ver o primo do Tim (meu host father) jogando. Ele é o capitão do Dalhousie Tigers e joga no ataque. Vou ser sincero, eu nem sabia que o cara era primo dele até o Tim me contar a história e me dizer o número da jersey dele.
Eles deram um monte de coisa pra gente, luvas, panfletos, livretos e até umas paradas do time de hóquei (você enchia de ar e ficava batendo um no outro que nem um retardado só pra fazer barulho).
A gente acabou vazando cedo do jogo. Não só porque ia acabar às 11 pm mas também porque o jogo ja tava no segundo tempo e ainda tava 0x0.
Foi um dia um tanto interessante. Mas uma coisa eu tenho à dizer, depois de 3 meses em Halifax, você acaba percebendo que não se tem lá muita coisa pra fazer...
Blue step to the right and I'm gone.
Dalhousie |
E adivinhem oque a gente foi fazer?
Se por algum milagre você pensou em visitar as universidades de Halifax, você está correto meu caro amigo(a)! Sim, a gente foi visitar a Dalhousie University, na qual o meu host brother (Shane) estuda, St. Mary's University e o St. John's College. Até pouco tempo atrás eu achava que college e university dava tudo na mesma. Mas aparentemente, college é uma instituição menor, onde você faz cursos para empregos na área de serviços, como mecânica. E University tem o mesmo significado que no Brasil.
Bem, eu não vou dizer que foi a coisa mais legal do mundo. Porque certamente não foi. Mas foi muito bom por causa da experiencia, conhecer uma universidade por dentro, entender porque os caras pagam tão caro pra estudar e perceber que o ensino tem seu valor em cada lugar do mundo.
Pra quem não sabe, as escolas no Canadá em sua grande maioria são públicas. Oque poupa despesas gastas pelos pais por aqui, diferentemente do Brasil. Infelizmente, no Canadá quase todas as universidades são pagas e normalmente não são baratas. Mas aí que tá, aqui no Canadá é possível viver sem um curso superior ou sem um negócio próprio. Já no Brasil, não.
Anyway, acabamos conhecendo partes distintas de cada lugar. O departamento de artes do St. John's (que por sinal aparenta ser um lugar que só apoia artes mesmo), o departamento de física da Dalhousie University e um setor random que mais parecia uma bancada de atendimento ao cliente.
Na minha sincera opinião, a Dalhousie dá de 10x0 em todas as outras. Primeiro porque é a maior universidade da costa leste do Canadá. Segundo porque 20% dos alunos da Dal são exchange students/intercambistas/imigrantes permanentes do Canada. E por ultimo porque tem o incentivo de várias empresas no setor de engenharia que só tende à crescer depois do governo injetar 25 bilhões de dólares na cidade de Halifax, oque vai tb trazer o investimento de empresas nos alunos da Dal.
A apresentação nas universidades acabaram sendo muito boas. A gente teve uma aula de física ao nível universitário na Dalhousie. Sim, eu não entendo como um país tão desenvolvido ainda tá usando Windows Vista...
mascote dos Tigers. |
E depois claro, pra não matar a tradição canadense, fomos todos ver o time da universidade jogar.
O legal foi ver o primo do Tim (meu host father) jogando. Ele é o capitão do Dalhousie Tigers e joga no ataque. Vou ser sincero, eu nem sabia que o cara era primo dele até o Tim me contar a história e me dizer o número da jersey dele.
Eles deram um monte de coisa pra gente, luvas, panfletos, livretos e até umas paradas do time de hóquei (você enchia de ar e ficava batendo um no outro que nem um retardado só pra fazer barulho).
A gente acabou vazando cedo do jogo. Não só porque ia acabar às 11 pm mas também porque o jogo ja tava no segundo tempo e ainda tava 0x0.
Foi um dia um tanto interessante. Mas uma coisa eu tenho à dizer, depois de 3 meses em Halifax, você acaba percebendo que não se tem lá muita coisa pra fazer...
Blue step to the right and I'm gone.
Saturday, 12 November 2011
Halloween
Então, fazem também duas semanas (período onde tudo acontece aqui no Canada) que eu participei do primeiro Halloween na minha vida.
A cidade ficou toda enfeitada com caixões na porta das casas, caveiras "saindo pelo ladrão" abóboras com caras esculpidas na varanda e também doces pra dar e vender.
O clima é muito legal. Sinceramente, se eu tivesse coragem de sair pra pedir trick or treats (doces ou travessuras) eu iria. E sério, fiquei muito angustiado por não ter ido. Mas no final foi melhor, um monte de gente que saiu da minha idade na noite de Halloween, saiu pra assustar os muleques menores e pegar os doces que eles deixavam no chão enquanto corriam assustados. Uma coisa que eu nunca ia pensar em fazer.
Até Auburn se colocou à disposição e mesmo duas semanas antes do Halloween (que ocorre no dia 31), o colégio já tinha um monte de programações pros alunos.
Uma delas foi o School Dance. Tipo aqueles bailes que todo mundo ve em filmes só que com tema de halloween onde todo mundo "deveria" estar de fantasia e entrar no clima.
O negócio começou bem, até que o técnico de basquete resolveu entrar como DJ e transformou o School Dance numa matinê. Luz pra tudo quanto é lado, batida forte, som alto pra caramba e umas musicas que vá entender porque seriam tocadas na escola.
Anyway, pra entenderem o porque do meu "deveriam" ta aí a foto da galera no school dance e dá pra ver que ninguém tava de fantasia. Eu tentei me virar ali, usando uma camisa com o Frankenstein escrito: Creating a monster. Mas, poucos repararam. Olha que a camisa era laranja hein!
A gente também acabou conhecendo o líder do conselho estudantil no final da Dance e tiramos foto e tudo. O cara se chama Mike e é muito gente boa, sério. Ele conhece tudo e todos no colégio, não difere ninguém. Ele consegue ser bem mais baixo que eu (milagre) e serve de mascote da escola. Quando falo isso, nao é no sentido figurado, ele mesmo veste a fantasia de Boomer (Águia que representa a escola). Ele vai todo jogo e poe muita energia na torcida.
Bem, as abóboras, algo que todo mundo também fica olhando nos filmes e que são muito divertidas de fazer também. Claro, que pra quem nao tem muita pratica, fica difícil né. Mas então, já que meus pais vieram aqui passar uns dias pra matar a saudade, eles ficaram num hotel. Lá tava tendo uma exibição de arte nas abóboras, que na real eram esculpidas pelos próprios funcionários do hotel. E olha. A-N-I-M-A-L. Cada uma tinha um tema diferente e acho que nunca tinha visto algo semelhante na minha vida. Talvez aquelas caras esculpidas em côco em Floripa, mas isso não vem ao caso.
Outra coisa que também aconteceu em Auburn foi um concurso de fantasias na hora do almoço e olha, eu não sei onde o pessoal acha tanta criatividade no guarda roupas pra montar fantasias tão originais, sério. Todo mundo tava com uma fantasia diferente e que eu nunca pensaria em usar.
Por exemplo, o Mitch, que é um cara que faz ingles comigo e com o Bruno. Se vestiu de Waldo (Wally), sim aquele da série de livros. E passou o dia se escondendo nos lugares mais remotos possíveis, a fantasia nao tava exatamente igual, mas pra mim foi a melhor disparado. Pena que ele não ganhou...
Tambem tem a fantasia do leque que nao toma banho (quando digo isso, e porque tenho certeza, ninguem pode feder tanto se tomar banho todo dia), ele tava vestido de magico. Mas o engracado nao era a fantasia nada original em si, mas sim o contraste entre um cara caladao de estilo pouco convencional e agradavel aos olhos numa fantasia nada a ver com a vida sabe? Daqueles que coloca uma roupa diferente e voce gargalha so de olhar pra cara do muleque. Nao vao dizer que e bullying pois tudo que a gente fazia era rir (odeio esse pessoal que identifica brincadeira com radicalismo).
Nesse dia na escola onde todo mundo se fantasiou, a nossa coordenadora maluca, Melissa, veio trazer doces pra gente. Tipo, não que eu não aprecie o gesto dela ao tentar acolher os estudantes de intercambio numa data festiva mas, dar pra gente balinha e chiclete vestida de fada? Qual é, voce tem seus 40 anos na cara. Mas não sou só eu que penso que a nossa coordenadora tem uns parafusos soltos.
Mesmo assim, foi um tempinho legal, frio, mas legal. Halloween foi uma coisa nova pra mim e acho que pra todos os intercambistas.
Blue step to the right and I am gone.
A cidade ficou toda enfeitada com caixões na porta das casas, caveiras "saindo pelo ladrão" abóboras com caras esculpidas na varanda e também doces pra dar e vender.
O clima é muito legal. Sinceramente, se eu tivesse coragem de sair pra pedir trick or treats (doces ou travessuras) eu iria. E sério, fiquei muito angustiado por não ter ido. Mas no final foi melhor, um monte de gente que saiu da minha idade na noite de Halloween, saiu pra assustar os muleques menores e pegar os doces que eles deixavam no chão enquanto corriam assustados. Uma coisa que eu nunca ia pensar em fazer.
Até Auburn se colocou à disposição e mesmo duas semanas antes do Halloween (que ocorre no dia 31), o colégio já tinha um monte de programações pros alunos.
Uma delas foi o School Dance. Tipo aqueles bailes que todo mundo ve em filmes só que com tema de halloween onde todo mundo "deveria" estar de fantasia e entrar no clima.
Lucas, Bruno, Mike e eu. |
Anyway, pra entenderem o porque do meu "deveriam" ta aí a foto da galera no school dance e dá pra ver que ninguém tava de fantasia. Eu tentei me virar ali, usando uma camisa com o Frankenstein escrito: Creating a monster. Mas, poucos repararam. Olha que a camisa era laranja hein!
A gente também acabou conhecendo o líder do conselho estudantil no final da Dance e tiramos foto e tudo. O cara se chama Mike e é muito gente boa, sério. Ele conhece tudo e todos no colégio, não difere ninguém. Ele consegue ser bem mais baixo que eu (milagre) e serve de mascote da escola. Quando falo isso, nao é no sentido figurado, ele mesmo veste a fantasia de Boomer (Águia que representa a escola). Ele vai todo jogo e poe muita energia na torcida.
Bem, as abóboras, algo que todo mundo também fica olhando nos filmes e que são muito divertidas de fazer também. Claro, que pra quem nao tem muita pratica, fica difícil né. Mas então, já que meus pais vieram aqui passar uns dias pra matar a saudade, eles ficaram num hotel. Lá tava tendo uma exibição de arte nas abóboras, que na real eram esculpidas pelos próprios funcionários do hotel. E olha. A-N-I-M-A-L. Cada uma tinha um tema diferente e acho que nunca tinha visto algo semelhante na minha vida. Talvez aquelas caras esculpidas em côco em Floripa, mas isso não vem ao caso.
Outra coisa que também aconteceu em Auburn foi um concurso de fantasias na hora do almoço e olha, eu não sei onde o pessoal acha tanta criatividade no guarda roupas pra montar fantasias tão originais, sério. Todo mundo tava com uma fantasia diferente e que eu nunca pensaria em usar.
Por exemplo, o Mitch, que é um cara que faz ingles comigo e com o Bruno. Se vestiu de Waldo (Wally), sim aquele da série de livros. E passou o dia se escondendo nos lugares mais remotos possíveis, a fantasia nao tava exatamente igual, mas pra mim foi a melhor disparado. Pena que ele não ganhou...
Tambem tem a fantasia do leque que nao toma banho (quando digo isso, e porque tenho certeza, ninguem pode feder tanto se tomar banho todo dia), ele tava vestido de magico. Mas o engracado nao era a fantasia nada original em si, mas sim o contraste entre um cara caladao de estilo pouco convencional e agradavel aos olhos numa fantasia nada a ver com a vida sabe? Daqueles que coloca uma roupa diferente e voce gargalha so de olhar pra cara do muleque. Nao vao dizer que e bullying pois tudo que a gente fazia era rir (odeio esse pessoal que identifica brincadeira com radicalismo).
Nesse dia na escola onde todo mundo se fantasiou, a nossa coordenadora maluca, Melissa, veio trazer doces pra gente. Tipo, não que eu não aprecie o gesto dela ao tentar acolher os estudantes de intercambio numa data festiva mas, dar pra gente balinha e chiclete vestida de fada? Qual é, voce tem seus 40 anos na cara. Mas não sou só eu que penso que a nossa coordenadora tem uns parafusos soltos.
Mesmo assim, foi um tempinho legal, frio, mas legal. Halloween foi uma coisa nova pra mim e acho que pra todos os intercambistas.
Blue step to the right and I am gone.
Friday, 11 November 2011
CHALLENGE 2011
Fazem duas semanas que eu fui num acampamento em uma cidadezinha chamada New Minas no interior da Nova Scotia, à duas horas da minha cidade, Halifax.
Lugarzinho pacato e com clima de comédia romantica americana, onde todo mundo se parece com o mocinho e a mocinha da história. O mecanico, vizinho rabugento, a velhinha que serve suco e biscoitos pro pessoal que trabalha ajudando a limpar seu jardim.Aquelas florestas de pinheiros muito altos, estradas largas passando pelo meio da cidadezinha com um pessoal "redneck" (pescoço vermelho, também conhecido como candense do interior) em suas caminhonetes com bonés de telinha e radios com musica country.
Eu participo de um grupo de adolescentes na Regal Road Baptist Church. Nao chega a ser do tamanho do GABS mas me faz lembrar um pouco. O pessoal é muito gente boa, à tres semanas eles me convidaram pra esse evento chamado THE CHALLENGE.
Eu nem sabia oque esperar, mas como eu sinto muita falta das semanas tomadas pelas coisas que eu fazia por envolvimento no GABS, resolvi participar. Até porque era uma cidade diferente e eu ia poder fazer coisas que eu só poderia fazer numa cidade do interior.
Começou de um jeito meio estranho, a gente teve que chegar cedo pra caramba na igreja daqui, então deu o sinal pra acabar a aula eu voei pra casa, peguei minha mochila e meu saco-de-dormir e disparei pro ponto de onibus. Como sempre, acabei chegando bem na hora marcada e como sempre o pessoal ja tava lá mas demorou meia hora pra sair porque queriam tirar foto, ir no banheiro e aquelas coisas que são quase irrelevantes se voce quer chegar num lugar o mais rapido possivel.
Graças a Deus eu consegui dormir a viagem inteira porque eu odeio viagem de carro quase tanto quanto sorvete de menta. Foi "rapidin" e quando eu percebi ja tava la.
Como qualquer retiro teve aquele negocio todo pra se registrar e conseguir colocar suas coisas no lugar e tal. Até porque, se achar numa igreja gigante que nem a de New Minas não é uma coisa fácil. O negócio é GIGANTE! Nem cabia numa foto panoramica.
Mas depois daquela chatisse toda, a gente se reuniu com os outros grupos que vieram e fomos todos pro auditorio principal.
Um monte de coisa maluca aconteceu. Primeiro, eles chamaram líderes de cada grupo pra uma prova surpresa. A primeira foi meio estranha. Os caras tinham que descascar uma banana vendados e depois alimentar outra pessoa, ainda com a venda.
Depois disso, a gente acabou sendo apresentado à uma banda muito boa chamada The Silent. Eles sao uma banda vinda do Tenesee e tocam muito rock, punk e musicas meio indie. Curti muito o estilo dos caras. Principalmente porque eles tocaram musicas como How He Loves Us (Love's like a Hurricane) e Mighty to Save. A banda tem tres componentes, baterista, guitarrista e baixista/leadsinger/stilophonista. Eu acabei comprando o CD da banda. Infelizmente, eles nao tem nenhum EP ou album pra baixar em nenhum lugar. :(
Os dias se resumiam basicamente nisso. Provas malucas, musica e claro, uma palavrinha como de costum no meio. O cara que falou pra gente atende pelo nome David Sawler. O cara mandou muito bem mesmo. Até na inspiração do ES pra botar as fotos do cachorro no meio do nada pra quebrar aquele gelo que fica entre o "palestrante" e o pessoal assistindo.
Ele ainda tinha umas dinamicas muito legais com o tema: "idade não faz diferença, seja a mudança que o mundo clama." O David acabou pesquisando e constatou que a maioria dos discipulos tinham no maximo 19 anos. O motivo? Bem, eles nao pagavam impostos, tirando Pedro e quem pagava impostos em Israel naquela epoca tinha que ter no minimo 20 anos, mais novos que isso ainda eram considerados responsabilidade dos pais. Em uma vez ele pediu pra que 12 pessoas das idades de 14-19 anos fossem pra cima do palco e sentassem. Era pra representar a ultima ceia, junto com os 12, surgiu um cara com uns 30 pra simbolizar Jesus. E que essas 12 pessoas nao eram muito diferentes das 12 que andavam com JC. Que o artista que pintou a "Ultima Ceia" havia errado ao representar os discipulos como homens velhos e barbudos quando na realidade eles eram adolescentes magricelas com disposição de sobra.
Nosso anfitrião, muito engraçado por sinal, se vestia de um jeito diferente a cada vez que aparecia. Pra sinalizar que na priemeira noite, na janta, a gente teria sundaes com banana (banana split), ele acabou se fantasiando de banana. O pior foi, que enquanto isso o cara começou a dançar e cantar Bananas de Pijamas... Cumulo do ridículo/engraçado.
Em outra ocasião no dia seguinte o cara me apareceu com uma fantasia de gorila que parecia o King Kong dos anos 30. Dessa vez ele começou a perseguir as pessoas atrás do microfone. Ainda por cima ele conseguia imitar aqueles grunhidos de gorila perfeitamente.
Ahhhh, o momentos em que a gente ia comer eram muito bons mesmo. No primeiro dia eu acabei nao gostando porque, como voces ja devem saber, eu odeio sorvete (eita comida sem graça). Mas os outros dias foram A-N-I-M-A-I-S.
Por exemplo, no sabado eles conseguiram patrocinio de uma rede de supermercados famosa e colocaram umas 20 marcas de cereal pra servir. Tinha pra todos os gostos e necessidades (sem gluten, com baixa taxa de açúcar...) e com vários sabores famosos, tipo Lucky Charms (que são muito bons!), Cinnamon crisps (crocantes de canela) entre outros... Sério, o unico cereal do Brasil que podia ter aqui seria Nescau Ball o resto... bem, o resto é resto.
Além do cereal, a gente também teve Subs no almoço onde vc podia escolher todos os ingredientes do sanduíche, chocolate quente do Tim Horton's ou suco de laranja e coca do Mac'Donalds. Nem vou listar tudo oque a gente comeu porque o post ia ocupar uma pagina inteira, rs.
O importante é dizer que como tinham umas 500-600 pessoas lá, se tinha muito espaço pra todo mundo, o problema era: não tinha cadeira nem pra metade da raça que tava lá. Por isso, todo mundo sem exceção, teve que sentar no chão pra comer. Eu, como pessoa higienica fui o menos sem noção possivel e coloquei a bandeja no meu colo na hora de comer. Já os canadenses do jeito que são, deixavam a bandeja no chão, sendo que teve uma vez que o chão tava muito sujo porque a gente tinha saido na chuva e os tenis ficaram cheios de lama. Sim, os canadenses tem um senso de higiene no minimo... estranho. Mas eles nem se importam tanto com sua propria saude, afinal eles têm plano de saude coberto pelo governo, tudo tem qualidade de saude particular no Brasil e é "de graça". Eles têm maioras impostos sobre produtos do que os EUA apenas por causa da saúde. Bem que nosso país podia ser assim neh? Com todas as taxas que a gente paga, no minimo isso devia acontecer...
Também aconteceu uma noite de talentos lá e adivinha? Mais red neck life style com musica country! Os caras mandaram muito bem, pelo menos a maioria. A melhor dupla na minha opiniao, foram dois amigos que ensaiaram uma musica com um violino e um violão. Sem vocal, eles aumentavam muito a velocidade e faziam todo mundo dançar, a apresentação deles deve ter durado uns cinco minutos e nao deve ter dado nem um minuto ra todo mundo estar batendo o pé e as mãos. Foi muito bom, mesmo.
Teve até um cara que recitou um poema que misturava a paixão dele pelo café do Tim Horton's e as tardes que ele passava com o pai quando era criança. Ele colocou esse poema num concurso e chegou nos 5 finalistas. Infelizmente ele nao foi o primeiro (premio de estoque de café do Tim's por um ano) mas ganhou um vale de 200$ no Tim's de qualquer lugar.
Eu realmente conheci um daqueles eventos que todo mundo fala, com bons pregadores e muita gente. Acho que pra mim foi uma experiencia valida. Acabei conhecendo muita coisa e muita gente, sem falar de perceber que Deus cuida de todas as coisas mesmo e a gente nem percebe.
Todo mundo que eu conhecia no Challenge me identificava com uma frase de efeito: "LIKE NAPOLEON DYNAMITE!!!"
Ai voce se pergunta: Que droga é Napoleon Dynamite? Bem, é um filme de 2004/2005 e que todo canadense conhece/ama. Agora ele vai ganhar uma versão animada na FOX e ter uma temporada em 2011/12. O personagem principal usa uma camisa escrito: VOTE FOR PEDRO, que na realidade é seu melhor amigo que esta se candidatando a um cargo no colegio. A figura é avacalhada mesmo, o cara é zoado mas nao é por isso que o povo canadense vai deixar de reverenciar o tal filme.
Outra coisa que as pessoas perguntavam:
Voce sabe que vc tem o mesmo nome que o Bruno Mars?
Eu: Po nao sei nao. Mas tipo, é Pedro Fernandes também?
Aí me falam: Nao, Peter Hernandez, mas é a mesma coisa né?
Como fã do hawaiiano eu acabei concordando que era a mesma coisa. Pra mim foi bem legal saber que um dos musicos que serve de influencia pra mim tem o "mesmo" nome que o meu. Pra mim soa bem melhor que "Bruno Marte".
Esse clima de cidadezinha de interior e a hospitalidade dos red necks canadenses que foram muito melhores do que eu esperava.
Nessa sexta e sabado eu ainda posto mais algumas vezes. Ja que faziam quase 20 dias que eu nao postava. D:
Minhas sinceras desculpas...
Blue step to the right and I am gone.
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