Sunday, 2 December 2012

Bárbaries a parte que nada! Meu lance é isso mesmo!

 Dizem que a barbárie é o ponto extremo ao qual um relacionamento pode chegar. O ano de 2012 provou a veracidade desse conceito. Sempre achei que esse papo de adolescentes e seus hormônios fosse besteira... nunca imaginaria que sob certa pressão pessoas completamente sãs conseguissem chegar aonde chegaram.
 Se vocês não estão entendendo nada deixem-me explicar. Bem raça, como já disse no post anterior, estou no terceirão e estudo num dos colégios mais tradicionais do meu estado. Isso pode não parecer nada porque todo mundo deveria estar preocupado com o vestibular ou pelo menos em acabar o ensino médio e essa época de colégio com excelência. Mas na boa, desde quando seres humanos seguem o mesmo padrões por muito tempo?
 Sou integrante de uma das salas mais aplicadas, brilhantes, íntegras e responsáveis da história do meu colégio. Somos elogiados pelos professores e obtivemos muito sucesso nos simulados e provas. Todos temos histórias diferentes, viemos de colégios diferentes e gostamos de coisas totalmente diferentes.
  A formação de grupinhos era inevitável. O eixo iTalk no canto direito da sala, o "fundão" do lado esquerdo, o pessoal mais teatral, musical e intelectual na frente à direita e no meio e no lado esquerdo está a parte mais mesclada de todas.
 Dia após dia nós forjamos os caráteres uns dos outros e conseguimos adquirir uma identidade que aparentemente não tínhamos. Éramos a sala nerd, excluída e que era muitas vezes menosprezada pelo fato de nós não pertencermos ao topo da cadeia alimentar no colégio. Bem, nós não mudamos muito... mas pelo menos somos autenticos. Fomos errados e laranjões  muitas vezes, fomos vencedores em muitas dessas vezes e nunca deixamos de dar um abraço ou levantar o punho a quem merecia. A trasparencia foi algo conquistado de manhã de formação em manhã de formação, de aulão em aulão, de votação em votação e de briga em briga.
 A Terceiro Bárbaros foi uma turma que causou muitas polemicas no decorrer do ano. Olha, sou um dos responsáveis por isso sim. Sou um desses que segue a filosofia de Nélson Rodrigues e que gosta da sinceridade e que detesta esse teatrinho do qual todas as sala parecem participar. Estamos em pleno ano de vestibular e em nosso último ano no colégio! Devemos viver isso da maneira mais intensa possível! As pessoas chamaram minha sala de babacões e chegaram a me ameaçar... afinal, quem não sabe dialogar parte pra agressão. Salvos muitos integrantes das demais salas, alguns representantes apelaram na hora de demonstrar sua emoção nas olimpiadas oque graças à Deus não acarretou em algo pior.
 Esse post ja ta ficando grande demais... então vou continuar em outros.